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1.
J. pediatr. (Rio J.) ; 96(3): 327-332, May-June 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, ColecionaSUS, SES-SP | ID: biblio-1135032

RESUMO

Abstract Objective: To assess the prevalence, mortality and risk factors associated with the birth of very low birth weight preterm infants over a period of 33 years. Methods: Four cross-sectional studies were analyzed, using data from perinatal interviews of birth cohorts in the city of Pelotas collected in 1982, 1993, 2004, and 2015. Based on perinatal questionnaires, anthropometric measurements of newborns and death certificates were analyzed to obtain the prevalence rate, neonatal mortality, and risk factors (maternal age, income and type of delivery) for very low birth weight. Results: A total of 19,625 newborns were included in the study. In the years 1982, 1993, 2004, and 2015, there were, respectively, 5909, 5232, 4226, and 4258 births. The prevalence of very low birth weight was, respectively, 1.1% (n = 64), 0.9% (n = 46), 1.4% (n = 61), and 1.3% (n = 54). There was no statistical evidence of an increasing trend over time (p = 0.11). Among the risk factors, family income in the three poorest quintiles was associated with prevalence rates that were approximately twice as high as in the richest quintile (p = 0.003). Mortality per 1000 live births for neonates weighing <1500 g decreased from 688 to 259 per thousand from 1982 to 2015 (p < 0.001), but still represented 61% of neonatal deaths in the latter year. Conclusion: Although mortality in very low birth weight decreased by more than 60% in recent years, this group still contributes with more than half of neonatal deaths. Low family income remains an important risk factor in this scenario.


Resumo Objetivo: Verificar a prevalência, mortalidade e fatores de risco associados aos nascimentos de prematuros de muito baixo peso ao nascer (MBPN) ao longo de 33 anos. Métodos: Série de quatro estudos transversais com o uso de dados das entrevistas perinatais das coortes de nascimento da cidade de Pelotas coletados em 1982, 1993, 2004 e 2015. A partir de questionários perinatais, medidas antropométricas dos recém-nascidos e certidões de óbito, foram analisadas a prevalência, a mortalidade neonatal e os fatores de risco (idade materna, renda e tipo de parto) para prematuros de muito baixo peso ao nascer. Resultados: Foram incluídos no estudo 19.625 recém-nascidos. Em 1982, 1993, 2004 e 2015 ocorreram, respectivamente, 5.909, 5.232, 4.226 e 4.258 nascimentos. A prevalência de prematuros de muito baixo peso ao nascer naqueles anos foi, respectivamente, de 1,1% (n = 64), 0,9% (n = 46), 1,4% (n = 61) e 1,3% (n = 54). A tendência de aumento durante o período não alcançou significância estatística (p = 0,11). Entre os fatores de risco, a renda familiar nos três quintis mais pobres esteve associada a prevalências cerca de duas vezes mais altas do que no quintil mais rico (p = 0,003). A mortalidade por 1.000 nascidos vivos para os neonatos com peso < 1500 g caiu de 688 para 259 por mil ao longo dos anos (p < 0,001), mas ainda representa 61% dos óbitos neonatais em 2015. Conclusão: Embora a mortalidade nos prematuros de muito baixo peso ao nascer tenha diminuído em mais de 60% nos últimos anos, esse grupo ainda contribui com mais da metade dos óbitos neonatais. A baixa renda familiar continua a ser fator de risco importante nesse cenário.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Recém-Nascido de muito Baixo Peso , Peso ao Nascer , Mortalidade Infantil , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco
2.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 65(6): 839-844, June 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1012996

RESUMO

SUMMARY OBJECTIVE: To verify the association between prone position, increased diuresis, and decreased cumulative fluid balance in critically ill pediatric patients who underwent mechanical ventilation (MV) for pulmonary causes and describe adverse events related to the use of the position. METHODS: This is a retrospective observational study. Patients aged between 1 month and 12 years who underwent MV for pulmonary causes, between January 2013 and December 2015, were selected and divided between those who were put on prone position (PG) and those who were not (CG) during the hospitalization at the Pediatric Intensive Care Unit (PICU). Data were analyzed longitudinally from D1 to D4. RESULTS: A total of 77 patients (PG = 37 and CG = 40) were analyzed. The general characteristics of both groups were similar. In the comparison between the groups, there was no increase in diuresis or decrease in cumulative fluid balance in the prone group. In the longitudinal analysis of D1 to D4, we saw that the PG presented higher diuresis (p = 0.034) and a lower cumulative fluid balance (p = 0.001) in D2. Regarding the use of diuretics, there was greater use of furosemide (P <0.001) and spironolactone (P = 0.04) in the PG. There was no increase in adverse events during the use of the prone position. CONCLUSION: The prone position was not associated with increased diuresis or decreased cumulative fluid balance in critically ill pediatric patients who underwent to MV for pulmonary causes.


RESUMO OBJETIVO: Verificar a associação entre posição prona, aumento da diurese e diminuição do balanço hídrico em pacientes pediátricos criticamente enfermos e submetidos à ventilação mecânica (VM) por causa pulmonar, além de descrever eventuais intercorrências relacionadas à aplicação dessa posição. MÉTODOS: Estudo observacional retrospectivo. Pacientes submetidos à VM por causa pulmonar, com idade entre 1 mês e 12 anos no período entre janeiro de 2013 e dezembro de 2015, foram selecionados e divididos entre os que receberam posição prona (GP) e os que não receberam (GC) durante a internação na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (Utip). Os dados foram analisados longitudinalmente de D1 a D4. RESULTADOS: Foram analisados77 pacientes (GP=37 e GC=40). Em termos de características gerais, os grupos foram semelhantes entre si. Na comparação entre os grupos, não houve aumento da diurese ou diminuição do balanço hídrico cumulativo no grupo prona. Na análise longitudinal de D1 a D4, evidenciou-se que o GP apresentou maior diurese (p=0,034) e menor balanço hídrico cumulativo (p = 0,001) no D2. Com relação ao uso de diuréticos, houve maior uso de furosemida (P<0,001) e de espironolactona (P=0,04) no GP. Não houve aumento de eventos adversos durante a utilização da posição prona. CONCLUSÃO: A posição prona não demonstrou associação com aumento da diurese ou diminuição de balanço hídrico cumulativo em pacientes críticos pediátricos submetidos à VM por causa pulmonar.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Respiração Artificial/efeitos adversos , Equilíbrio Hidroeletrolítico/fisiologia , Decúbito Ventral/fisiologia , Diurese/fisiologia , Respiração Artificial/mortalidade , Fatores de Tempo , Estudos Retrospectivos , Resultado do Tratamento , Estado Terminal , Tempo de Internação/estatística & dados numéricos
3.
J. pediatr. (Rio J.) ; 93(3): 301-307, May.-June 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-841354

RESUMO

Abstract Objective: The aim of this study was to verify the association of echocardiogram, ferritin, C-reactive protein, and leukocyte count with unfavorable outcomes in pediatric sepsis. Methods: A prospective cohort study was carried out from March to December 2014, with pediatric critical care patients aged between 28 days and 18 years. Inclusion criteria were diagnosis of sepsis, need for mechanical ventilation for more than 48 h, and vasoactive drugs. Serum levels of C-reactive protein, ferritin, and leukocyte count were collected on the first day (D0), 24 h (D1), and 72 h (D3) after recruitment. Patients underwent transthoracic echocardiography to determine the ejection fraction of the left ventricle on D1 and D3. The outcomes measured were length of hospital stay and in the pediatric intensive care unit, mechanical ventilation duration, free hours of VM, duration of use of inotropic agents, maximum inotropic score, and mortality. Results: Twenty patients completed the study. Patients with elevated ferritin levels on D0 had also fewer ventilator-free hours (p = 0.046) and higher maximum inotropic score (p = 0.009). Patients with cardiac dysfunction by echocardiogram on D1 had longer hospital stay (p = 0.047), pediatric intensive care unit stay (p = 0.020), duration of mechanical ventilation (p = 0.011), maximum inotropic score (p = 0.001), and fewer ventilator-free hours (p = 0.020). Conclusion: Cardiac dysfunction by echocardiography and serum ferritin value was significantly associated with unfavorable outcomes in pediatric patients with sepsis.


Resumo Objetivo: Verificar a associação do ecocardiograma, da ferritina, da proteína C reativa (PCR) e da contagem de leucócitos com desfechos desfavoráveis na sepse pediátrica. Métodos: Estudo de coorte prospectivo, de março a dezembro de 2014, com pacientes críticos pediátricos entre 28 dias e 18 anos. Critérios de inclusão foram diagnóstico de sepse, necessidade de ventilação mecânica (VM) por mais de 48 horas e uso de drogas vasoativas. Avaliaram‐se os níveis séricos PCR, ferritina, contagem de leucócitos, no recrutamento (D0), 24 horas (D1) e 72 horas (D3) após o recrutamento. No D1 e no D3 todos os pacientes foram submetidos a ecocardiograma transtorácico para determinação da Fração de Ejeção (FE) do ventrículo esquerdo. Os desfechos avaliados foram tempo de internação hospitalar e na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP); duração da VM; horas livres de VM; duração do uso de inotrópicos; escore de inotrópicos máximo e mortalidade. Resultados: Vinte pacientes completaram o estudo. Ferritina elevada no D0 associou‐se com menor tempo livre de ventilação (p = 0,046) e maior escore de inotrópicos máximo (p = 0,009). A disfunção cardíaca pelo ecocardiograma no D1 relacionou‐se com maior tempo de internação hospitalar (p = 0,047), de UTIP (p = 0,020), VM total (p = 0,011), escore de inotrópicos máximo (p = 0,001) e menor tempo livre de VM (p = 0,020). Conclusão: A disfunção cardíaca pelo ecocardiograma e o valor de ferritina sérica associaram‐se significativamente com desfechos desfavoráveis nos pacientes pediátricos com sepse.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Proteína C-Reativa/análise , Ecocardiografia Doppler , Sepse/diagnóstico , Ferritinas/metabolismo , Ferritinas/sangue , Coração/fisiopatologia , Ecocardiografia , Biomarcadores/sangue , Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica , Estudos Prospectivos , Sepse/complicações , Sepse/fisiopatologia , Sepse/sangue , Tempo de Internação , Contagem de Leucócitos
4.
J. pediatr. (Rio J.) ; 93(supl.1): 68-74, 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-894090

RESUMO

Abstract Objective: The aim of this study was to present a review on the evolution, development, and consolidation of the pediatric emergency abroad and in Brazil, as well as to discuss the residency program in this key area for pediatricians. Data sources: This was a narrative review, in which the authors used pre-selected documents utilized as the minimum requirements for the Residency Program in Pediatric Emergency Medicine and articles selected by interest for the theme development, at the SciELO and Medline databases, between 2000 and 2017. Data synthesis: The historical antecedents and the initial evolution of pediatric emergency in Brazil, as well as several challenges were described, regarding the organization, the size, the training of professionals, and also the regulation of the professional practice in this new specialty. Additionally, a new pediatric emergency residency program to be implemented in Brazil is described. Conclusions: Pediatric emergency training will be a powerful stimulus to attract talented individuals, to establish them in this key area of medicine, where they can exercise their leadership by promoting care qualification, research, and teaching, as well as acting decisively in their management.


Resumo Objetivo: Apresentar uma revisão sobre a evolução, o desenvolvimento e a consolidação da emergência pediátrica no exterior e no Brasil, assim como discutir o programa de residência nessa importante área de atuação para o pediatra. Fontes dos dados: Revisão do tipo narrativa, em que os autores usaram documentos pré-selecionados empregados nos requisitos mínimos para o programa em Residência de Medicina de Emergência Pediátrica e para artigos selecionados por interesse para desenvolvimento do tema usaram as bases de dados SciELO e Medline entre 2000 e 2017. Síntese dos dados: Foram descritos os antecedentes históricos e a evolução inicial da emergência pediátrica no Brasil e diversos desafios, na organização, no dimensionamento, na formação de profissionais e, também, na regulamentação do exercício profissional dessa nova especialidade. Também se descreve um novo programa de residência em emergência pediátrica a ser implantado no Brasil Conclusões: A formação em emergência pediátrica será um poderoso estímulo para atrair indivíduos talentosos, fixá-los nessa importante área da medicina, na qual poderão exercer sua liderança e promover qualificação na assistência, na pesquisa e no ensino, assim como atuar decisivamente no seu gerenciamento.


Assuntos
Humanos , Pediatria/educação , Prática Profissional , Medicina de Emergência/educação , Internato e Residência , Brasil
5.
J. pediatr. (Rio J.) ; 92(3): 223-229, tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-785064

RESUMO

Abstract Objectives: To systematically review the evidence about the impact of nutritional status in critically-ill pediatric patients on the following outcomes during hospitalization in pediatric intensive care units: length of hospital stay, need for mechanical ventilation, and mortality. Data source: The search was carried out in the following databases: Lilacs (Latin American and Caribbean Health Sciences), MEDLINE (National Library of Medicine United States) and Embase (Elsevier Database). No filters were selected. Results: A total of seven relevant articles about the subject were included. The publication period was between 1982 and 2012. All articles assessed the nutritional status of patients on admission at pediatric intensive care units and correlated it to at least one assessed outcome. A methodological quality questionnaire created by the authors was applied, which was based on some references and the researchers’ experience. All included studies met the quality criteria, but only four met all the items. Conclusion: The studies included in this review suggest that nutritional depletion is associated with worse outcomes in pediatric intensive care units. However, studies are scarce and those existing show no methodological homogeneity, especially regarding nutritional status assessment and classification methods. Contemporary and well-designed studies are needed in order to properly assess the association between children's nutritional status and its impact on outcomes of these patients.


Resumo Objetivos: Revisar, de forma sistemática, as evidências acerca do impacto do estado nutricional de pacientes pediátricos críticos sobre os seguintes desfechos durante a internação em unidades de terapia intensiva pediátrica: tempo de internação, necessidade de ventilação mecânica e mortalidade. Fonte de dados: A busca foi feita nas seguintes bases de dados: Lilacs (Literatura Latino‐Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), Medline (National Library of Medicine, Estados Unidos) e Embase (Elsevier Base de Dados). Não houve seleção de filtros. Resultados: Foram incluídos sete artigos relevantes sobre o tema. O período de publicação variou entre 1982 e 2012. Todos avaliam o estado nutricional de pacientes no momento da internação em terapia intensiva pediátrica e se relacionam com pelo menos um desfecho estudado. Foi aplicado um questionário de qualidade metodológica criado pelos autores. Ele foi baseado em algumas referências e na experiência dos pesquisadores. Todos os estudos incluídos alcançaram os critérios de qualidade, porém apenas quatro atenderam a todos os itens. Conclusão: Os estudos incluídos nesta revisão sugerem que a depleção do estado nutricional está relacionada com piores desfechos em terapia intensiva pediátrica. Porém os estudos são escassos e os existentes não têm uniformidade metodológica, em especial nos métodos de avaliação e classificação do estado nutricional. São necessários estudos atuais e bem delineados com o objetivo de avaliar adequadamente essa relação entre o estado nutricional de crianças e sua repercussão nos desfechos desses pacientes.


Assuntos
Humanos , Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica/estatística & dados numéricos , Estado Nutricional , Estado Terminal/mortalidade , Respiração Artificial , Tempo de Internação/estatística & dados numéricos
6.
Sci. med ; 18(3): 141-145, jul.-set. 2008.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-496170

RESUMO

Objetivos: revisar os principais aspectos do uso noradrenalina no tratamento do choque, em especial nos pacientes pediátricos. Fontes de dados: revisão bibliográfica no banco de dados MEDLINE, utilizando os termos norepinefrina/noradrenalina, sepse, choque e uso precoce. Sintese dos dados: a noradrenalina vem sendo utilizada como tratamento adjuvante do choque em pacientes nos quais a resposta à ressuscitação volumétrica não seja satisfatória. Estudos experimentais da última década apontaram para o uso precoce dessa droga no tratamento do choque, com resultados satisfatórios no que diz respeito à melhor perfusão de orgãos e menor necessidades de volume mara manter a função renal. Conclusões: restam muitas dúvidas acerca da repercussão clínica do uso precoce de noradrenalina no choque, principalmente na população pediátrica. São necessários mais estudos sobre o assunto, em especial prospectivos e randomizados. Contudo, Já há evidências sobre.


Assuntos
Criança , Choque/prevenção & controle , Choque/tratamento farmacológico , Norepinefrina/uso terapêutico , Sepse/prevenção & controle , Sepse/tratamento farmacológico
7.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 54(4): 308-313, jul.-ago. 2008. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-489614

RESUMO

OBJECTIVES: To evaluate the hemodynamic responses to nociceptive stimuli in children submitted to videolaparoscopic appendectomy under balanced anesthesia with isoflurane and dexmedetomidine. METHODS: Randomized, double-blind and placebo-controlled study involving 26 children submitted to videolaparoscopic appendectomy carried out at Hospital São Lucas (PUCRS) between May 2004 and February 2005. Patients were assigned to two groups: (a) Dexmedetomidine group (n=13): infusion of 1µg/kg over 10 minutes and maintenance dose of 0.5µg/kg/h) as an adjuvant to inhaled isoflurane anesthesia; (b) Control group (n=13): normal saline infusion at a similar rate and volume of the dexmedetomidine infusion. During the different surgical and anesthetic periods, groups were compared regarding heart rate, systolic and diastolic arterial blood pressures as well as need of supplemental fentanyl infusion. Student's t test, ANOVA, and Finner's procedure were used for statistical analysis. RESULTS: During the strongest nociceptive stimuli (airway access and abdominal catheter placement), the heart rate and systolic blood pressure increased significantly (p<0.001) in the control group compared to the dexmedetomidine group. Compared to baseline levels, the hemodynamic responses to nociceptive stimuli were more stable when dexmedetomidine was used in combination with inhaled isoflurane anesthesia. The need for supplemental doses of fentanyl and the hemodynamic parameters were similar for both groups. CONCLUSION: Dexmedetomidine combined with inhaled isoflurane for anesthesia of children submitted to videolaparoscopic appendectomy, efficiently blocks the hemodynamic responses to nociceptive stimuli. When compared to placebo, the use of dexmedetomidine did not change the need for supplemental doses of fentanyl for maintenance of hemodynamic parameters during the intraoperative period.


OBJETIVOS: Avaliar a resposta hemodinâmica aos estímulos nocicepticos em crianças submetidas à apendicectomia por videolaparoscopia sob anestesia balanceada com isoflorane e dexmedetomidina. MÉTODOS: Estudo randomizado, duplo cego e placebo controlado envolvendo 26 crianças submetidas à apendicectomia por videolaparoscopia no Hospital São Lucas da PUCRS entre maio de 2004 a fevereiro 2005. Os pacientes foram alocados: a) Grupo Dexmedetomidina (n=13), administrada 1µg/kg em 10 minutos e manutenção de 0,5µg/kg/h como coadjuvante à anestesia inalatória com isoforane; b) Grupo Controle (n=13), que recebia solução fisiológica com volume e velocidade de infusão semelhante ao grupo anterior. Durante os diferentes tempos cirúrgicos e anestésicos os grupos foram comparados em relação à freqüência cardíaca, pressão arterial sistólica e diastólica, assim como necessidade de doses suplementares de fentanil. Os grupos foram comparados pelo teste T, Qui quadrado, a ANOVA e Finner. RESULTADOS: Nos momentos de maior estímulo doloroso (entubação, colocação dos trocateres abdominais), a freqüência cardíaca e tensão arterial sistólica aumentaram significativamente (p<0,001) no grupo placebo em comparação ao grupo dexmedetomidina. Houve maior estabilidade hemodinâmica aos estímulos nociceptivos quando a dexmedetomidina foi empregada na complementação anestésica ao isoforane. A necessidade de doses adicionais de fentanil na manutenção dos parâmetros hemodinâmicos estáveis foi semelhante entre os dois grupos. CONCLUSÃO: A dexmedetomidina, utilizada como coadjuvante ao isoforane na anestesia de crianças submetidas à apendicectomia por videolaparoscopia, bloqueia de forma efetiva a resposta hemodinâmica aos estímulos nociceptivos. No entanto, quando comparada ao placebo a dexmedetomidina não modificou a necessidade de doses complementares de fentanil para manutenção de parâmetros hemodinâmicos estáveis, durante o periodo intraoperatório.


Assuntos
Adolescente , Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Masculino , Adjuvantes Anestésicos/administração & dosagem , Apendicectomia/métodos , Apendicite/cirurgia , Dexmedetomidina/administração & dosagem , Fentanila/administração & dosagem , Laparoscopia/métodos , Análise de Variância , Agonistas alfa-Adrenérgicos/administração & dosagem , Analgésicos não Narcóticos/administração & dosagem , Anestésicos Inalatórios/administração & dosagem , Método Duplo-Cego , Hemodinâmica/efeitos dos fármacos , Hipnóticos e Sedativos/administração & dosagem , Isoflurano/administração & dosagem , Placebos , Cirurgia Vídeoassistida
8.
J. pediatr. (Rio J.) ; 83(5,supl): S119-S127, Nov. 2007. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-470323

RESUMO

OBJETIVO: Revisar os conceitos atuais da fisiopatologia, diagnóstico e tratamento da cetoacidose diabética (CAD) na infância, assim como as medidas preventivas para evitar o edema cerebral. FONTES DOS DADOS: Os autores selecionaram artigos na MEDLINE com as palavras-chave diabetes, cetoacidose, hiperglicemia e edema cerebral, priorizando estudos realizados em crianças, que tenham textos completos publicados em inglês, português ou espanhol. Revisaram, ainda, capítulos de livros publicados no Brasil descrevendo o tratamento de CAD em unidade de tratamento intensivo pediátrico. Baseados na literatura revisada e em sua experiência, apresentam as medidas mais eficazes e recomendadas no manejo da CAD. SÍNTESE DOS DADOS: Consolida-se cada vez mais a utilização de solução fisiológica (NaCl 0,9 por cento) tanto na fase de reposição rápida quanto na fase de hidratação, em substituição às soluções diluídas (hipotônicas), assim como a contra-indicação do uso de bicarbonato de sódio para corrigir acidose metabólica na CAD. A insulina regular deve ser utilizada sob a forma de infusão contínua (0,1 UI/kg/h) sem a necessidade de dose de ataque. Para rápidas correções das oscilações da glicemia, é apresentado um esquema prático com duas bolsas de soluções eletrolíticas. Revisam edema cerebral, seu mecanismo fisiopatológico e o tratamento atual. CONCLUSÕES: O uso de infusão contínua de insulina regular associada à reposição hídrica adequada com soluções isotônicas, além de tratamentos efetivos da CAD, preserva a osmolaridade plasmática e previne a ocorrência de edema cerebral.


OBJECTIVE:To review current concepts of physiopathology, diagnosis and treatment of diabetic ketoacidosis (DKA) in childhood, as well as preventive measures to avoid cerebral edema. SOURCES: The authors selected articles from MEDLINE with the keywords diabetes, ketoacidosis, hyperglycemia and cerebral edema, and priority was given to studies including children and that contained complete texts published in English, Portuguese or Spanish. Chapters of books published in Brazil describing the treatment of DKA in pediatric intensive care unit were also reviewed. Based on the reviewed literature and on the author's experience, the most efficient and recommended measures for DKA management are presented. SUMMARY OF THE FINDINGS: Normal saline solution (NaCl 0.9 percent) has been increasingly used for fast replacement and hydration, as a substitute to diluted (hypotonic) solutions, as well as contraindication of sodium bicarbonate to repair metabolic acidosis in DKA. Regular insulin should be used as continuous infusion (0.1 IU/kg/h) without the need of a loading dose. For fast corrections of glucose oscillations, a practical scheme using two bags of electrolytic solutions is presented. Cerebral edema, its physiopathological mechanism and current treatment are reviewed. CONCLUSIONS: Use of continuous infusion of regular insulin associated with adequate water and electrolyte replacement using isotonic solutions, besides being an effective treatment for DKA, preserves plasma osmolarity and prevents cerebral edema.


Assuntos
Criança , Humanos , Edema Encefálico/prevenção & controle , Cetoacidose Diabética/terapia , Cuidados Críticos , Desidratação/etiologia , Cetoacidose Diabética/complicações , Cetoacidose Diabética/diagnóstico , Hidratação , Concentração de Íons de Hidrogênio , Hiperglicemia/etiologia , Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica , Soluções Isotônicas , Insulina de Ação Prolongada/administração & dosagem , Insulina/administração & dosagem , Bicarbonato de Sódio
9.
J. pediatr. (Rio J.) ; 83(2,supl): S36-S45, May 2007. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-453979

RESUMO

OBJETIVOS: O choque séptico (CS) é uma causa freqüente de internação na unidade de tratamento intensivo pediátrica e requer reconhecimento e intervenção imediatos para que haja um desfecho favorável. Nosso objetivo é revisar a literatura relacionada ao diagnóstico e manejo do CS e apresentar um manejo seqüencial para seu tratamento. FONTES DOS DADOS: Revisão não-sistemática da literatura médica através de pesquisa na base de dados MEDLINE. Os artigos foram selecionados de acordo com sua relevância em termos do objetivo proposto e com base na opinião dos autores. SíNTESE DOS DADOS: O desfecho da sepse e do CS depende do reconhecimento precoce e da implementação de tratamentos sensíveis ao tempo e guiados por objetivos. Esses tratamentos incluem reanimação agressiva com fluidos seguida de tratamento medicamentoso bem elaborado. Os objetivos da reanimação são a restauração da microcirculação e a melhora da perfusão tecidual. Os marcadores clínicos e laboratoriais são importantes para avaliar a adequação dos tratamentos. Respostas farmacocinéticas e farmacodinâmicas alteradas indicam que os agentes vasoativos devem ser ajustados a fim de atingirem o objetivo pré-estabelecido. Na reanimação inicial com soluções isotônicas (> 60 mL/kg), é possível usar infusão tanto de cristalóides (solução salina normal) como de colóides. Apesar da reanimação adequada com fluidos, se: (a) uma pressão de pulso com grande amplitude, pressão arterial baixa, ou pulso oscilante (débito cardíaco alto, baixa resistência vascular sistêmica - RVS) estiverem presentes, o uso de noradrenalina deve ser considerado; (b) reenchimento capilar prolongado, pulso fraco e filiforme, pressão arterial normal (baixo débito cardíaco, alta RVS), deve-se considerar o uso de dopamina, adrenalina ou dobutamina. O tratamento concomitante com dose de estresse de corticosteróides é indicado em populações selecionadas. CONCLUSÕES: A resposta hemodinâmica do CS é um processo variável que...


OBJECTIVES: Septic shock (SS) is a frequent cause for admission to the pediatric intensive care unit, requiring prompt recognition and intervention to improve outcome. Our aim is to review the relevant literature related to the diagnosis and management of SS and present a sequential management for its treatment. SOURCES: Non-systematic review of medical literature using the MEDLINE database. Articles were selected according to their relevance to the objective and according to the authors’ opinions. SUMMARY OF THE FINDINGS: The outcome of sepsis and SS is dependent on the early recognition and implementation of time-sensitive goal-directed therapies. These include rapid aggressive fluid resuscitation followed by a well-designed pharmacotherapy. The goals of the resuscitation are the restoration of microcirculation and improved organ tissue perfusion. Clinical and laboratory markers are needed to assess the adequacy of the treatments. Altered pharmacokinetic and pharmacodynamic responses dictate that vasoactive agents should be adjusted to achieve the predetermined goals. In initial resuscitation with isotonic solutions (> 60 mL/kg), either crystalloid (normal saline) or colloid infusion could be used. Despite adequate fluid resuscitation, if: (a) wide pulse pressure, low blood pressure, or bounding pulses (high cardiac output, low systemic vascular resistance - SVR) are present, norepinephrine should be considered; (b) prolonged capillary refill, weak pulses, narrow pulse pressure, normotensive (low cardiac output, high SVR), dopamine, epinephrine or dobutamine should be considered. Adjunctive therapy with stress dose of corticosteroid is indicated in selected populations. CONCLUSIONS: Septic shock hemodynamics is a changing process that requires frequent assessment and therapeutic adjustments.


Assuntos
Criança , Humanos , Lactente , Hidratação , Hemodinâmica , Cuidados Críticos/métodos , Choque Séptico/terapia , Corticosteroides/uso terapêutico , Estado Terminal , Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica , Ressuscitação , Choque Séptico/diagnóstico , Choque Séptico/tratamento farmacológico , Vasoconstritores/uso terapêutico
10.
J. pediatr. (Rio J.) ; 81(6): 499-502, nov.-dez. 2005. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-424441

RESUMO

OBJETIVO: A bronquite plástica é uma doença infreqüente na criança, sendo caracterizada por moldes ou cilindros mucofibrinosos na árvore traqueobrônquica. Faz parte do diagnóstico diferencial de crianças com insuficiência respiratória de início agudo, e o tratamento precoce é importante para a resolução do quadro. O objetivo deste relato é descrever um caso de bronquite plástica tratado com sucesso por endoscopia, em paciente portador de talassemia alfa. DESCRIÇÃO: Criança do sexo masculino, 3 anos de idade, sem antecedentes mórbidos significativos, apresentou quadro de insuficiência respiratória aguda, com achados radiológicos de atelectasia pulmonar sugestivos de aspiração de corpo estranho. Não havia sintomas respiratórios ou antecedentes de alergia ou infecções respiratórias de repetição. A realização de broncoscopia flexível, complementada por endoscopia rígida e exame anatomopatológico, evidenciou a presença de bronquite plástica. Após a realização da endoscopia, a criança evoluiu satisfatoriamente, com curva térmica afebril e extubação em 72 horas. Foram utilizadas medicações sintomáticas, sem necessidade de antimicrobianos. Dez dias após a alta, a radiografia de tórax encontrava-se normal. A talassemia alfa foi diagnosticada através da eletroforese de hemoglobina. COMENTARIOS: A importância clínica da bronquite plástica reside no fato de apresentar um quadro semelhante ao de outras doenças mais prevalentes, como a aspiração de corpo estranho e a asma brônquica. A suspeita do quadro recomenda a realização de endoscopia para diagnóstico e tratamento. É reconhecida a ocorrência de bronquite plástica em crianças com fibrose cística, pós-operatório de cirurgia cardíaca e anemia falciforme. No presente artigo, foi observada uma associação com talassemia alfa.


Assuntos
Pré-Escolar , Humanos , Masculino , Bronquite/diagnóstico , Talassemia alfa/diagnóstico , Bronquite/terapia , Diagnóstico Diferencial , Corpos Estranhos/diagnóstico , Insuficiência Respiratória/diagnóstico
11.
J. pediatr. (Rio J.) ; 80(5): 355-362, set.-out. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-389443

RESUMO

OBJETIVO: Descrever a taxa de sucesso e os fenômenos associados ao procedimento de intubação traqueal em duas unidades de terapia intensiva neonatais e duas pediátricas de Porto Alegre. MÉTODOS: Estudo transversal, com etapas retrospectiva e prospectiva, em que foram avaliadas todas as intubações ocorridas durante 6 meses em quatro unidades selecionadas. Realizou-se revisão padronizada de prontuários e entrevista com os médicos responsáveis, para caracterizar o procedimento de intubação. Utilizou-se o teste t para variáveis contínuas com distribuição normal, Mann-Whitney para distribuição assimétrica e o qui-quadrado para variáveis categóricas, com p < 0,05 para comparações entre as unidades. RESULTADOS: Dos 134 procedimentos pediátricos, foram utilizados, respectivamente, sedativos e relaxantes musculares em 89,5 e 3 por cento dos casos contra 24 e 0,9 por cento dos 116 procedimentos neonatais (p < 0,001). Apenas 53,7 por cento das crianças e 31,9 por cento dos recém-nascidos apresentavam relaxamento muscular adequado no momento da intubação. As crianças inadequadamente relaxadas necessitaram mais tentativas de intubação (2,4±1,3 contra 1,7±1,2; p = 0,001), apresentaram mais hipoxemia (20,9 por cento contra 5,5 por cento; p = 0,015) e mais dificuldade para intubação (54,8 por cento versus 25 por cento; p < 0,001). Entre os recém-nascidos inadequadamente relaxados, havia mais casos de urgência e foram necessárias mais tentativas de intubação (2±1,2 versus 1,5±0,9; p = 0,036). Observaram-se dificuldades e complicações em, respectivamente, 38,8 e 28,3 por cento das intubações pediátricas contra 29 e 12 por cento das neonatais. CONCLUSÕES: Observa-se uma grande variabilidade no procedimento de intubação traqueal nas unidades estudadas, sendo marcante o uso infreqüente de relaxantes musculares. O inadequado relaxamento muscular neste procedimento se associa a maior dificuldade, maior número de tentativas de intubação e maior incidência de hipoxemia.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Analgésicos Opioides/uso terapêutico , Anestésicos Intravenosos/uso terapêutico , Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica , Intubação Intratraqueal/métodos , Fármacos Neuromusculares/uso terapêutico , Estudos Epidemiológicos , Unidades de Terapia Intensiva Neonatal , Pré-Medicação
12.
J. pediatr. (Rio J.) ; 79(supl.2): S127-S138, nov. 2003. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-362007

RESUMO

OBJETIVO: O artigo visa rever os passos da obtenção de uma via aérea segura no atendimento da criança criticamente enferma. FONTES DOS DADOS: Revisão de artigos a partir da busca na base de dados Medline até abril de 2003, utilizando os unitermos intubação, crianças e sedação. SíNTESE DOS DADOS: O comprometimento da via aérea é incomum, porém quando ocorre, depende de profissionais treinados para a rápida obtenção da via aérea, de maneira segura, precoce e sem causar prejuízos para tais pacientes. O método preconizado para tal abordagem é a seqüência rápida de intubação que além de preparação, utiliza sedação e bloqueador neuromuscular. Observamos que não é possível a aplicação de um protocolo único de intubação, pois depende da indicação e condições do paciente. Definimos doses das medicações mais utilizadas em nosso meio, pois acreditamos que pouco se conhece do real efeito de drogas sedativas e analgésicas. Na maioria das situações, a associação de um analgésico opióide (fentanil na dose de 5 a 10 µg/kg) e um sedativo (midazolam 0,5 mg/kg) e um bloqueador neuromuscular são suficientes para a intubação traqueal. CONCLUSÕES: Treinamento, conhecimento, habilidade na obtenção da via aérea são fundamentais para o intensivista pediátrico e são vitais para o adequado atendimento de crianças gravemente enfermas. Apresentamos um texto objetivo e dinâmico, visando a oferecer subsídios para a geração de protocolos a serem implementados de acordo com facilidades e dificuldades de cada serviço.


Assuntos
Criança , Pré-Escolar , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Obstrução das Vias Respiratórias/terapia , Estado Terminal/terapia , Tratamento de Emergência/métodos , Intubação Intratraqueal/métodos , Analgésicos Opioides/uso terapêutico , Hipnóticos e Sedativos/uso terapêutico , Intubação Intratraqueal/instrumentação , Bloqueadores Neuromusculares
14.
J. pediatr. (Rio J.) ; 77(5): 361-368, set.-out. 2001. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-303533

RESUMO

Objetivo: analisar o efeito a curto prazo da posição prona na oxigenação de pacientes pediátricos com hipoxemia severa e submetidos a ventilação mecânica. Material e Métodos: ensaio clínico prospectivo, não randomizado, sendo cada paciente o seu próprio controle, realizado no período de julho de 1998 a julho de 1999. Incluídas todas as crianças com diagnósticos de insuficiência respiratória aguda, em ventilação mecânica, com pressão positiva (PIP) >ou = 30cm H2O e fração de oxigênio inspirada (fi)2) > ou = 0,5, que apresentassem pa)2/ fi02 < ou = 200. Os pacientes foram mantidos duas horas na posição prona, retornando, a seguir, à posição supina. Avaliou-se a oxigenação, através da pa02/Fi02, na posição supina (1 hora antes da mudança de posição prona e 1 hora após retornar à posição supina. Considerou-se responsivo todo o paciente que apresentasse um aumento de, no mínimo, 20 na pa02/Fi02. Os resultados foram comparados através do teste t student, Friedman Qui-quadrado, exato de Fisher e intervalo de confiança (IC). Resultados: participaram do estudo 18 crianças (10 masculinos) com idade média de 11,5 (+ ou - 11,5) meses e com uma pa02/Fi02 inicial 96,06(+ ou - 41,78). Após 1 hora em posição prona, observamos que 5/18 (27,7por cento) pacientes apresentaram uma melhora na Pa02/Fi02 acima de 20 (teste exato de fisher, p=0,045). Seis pacientes apresentavam predominantemente diminuição da complacência pulmonar (4 com sindrome da angústia respiratória aguda) e 12 com aumento da resistência pulmonar (6 com bronquiolite). Não observamos diferença entre esses grupos no que se refere a idade, sexo, tempo de ventilação prévia à mudança de posição, pressão inspiratória positiva, fração de oxigênio inspirada, grau de hipoxemia e evolução. Conclusão: o uso da posição prona durante a ventilação mecânica de crianças severamente hipoxêmicas pode promover uma significativa melhora da pa02/Fi02 a partir da 1ª hora


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Oxigenação , Pronação , Respiração Artificial , Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica
17.
Rev. med. PUCRS ; 6(3): 31-6, nov. 1996.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-188927

RESUMO

O acesso intravenoso é essencial em crianças com choque ou parada cardiorrespiratória. O acesso venoso pode ser especialmente difícil nestas situaçöes clínicas. A infusäo óssea pode fornecer um acesso intravenoso adequado nas fases iniciais da ressuscitaçäo. Nos últimos anos temos visto o ressurgimento de procedimentos para a administraçäo de drogas e outros fluidos em situaçöes de emergência. O principal destes procedimentos é a infusäo intraóssea. A história, fisiologia, técnica de inserçäo, indicaçöes, contra-indicaçöes e complicaçöes säo revisadas neste artigo


Assuntos
Humanos , Criança , Infusões Intraósseas/efeitos adversos , Infusões Intraósseas
18.
J. pediatr. (Rio J.) ; 72(1): 20-6, jan.-fev. 1996. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-193305

RESUMO

A polineuropatia inflamatória desmielinizante aguda(Síndrome de Guillain-Barré) pode ter uma apresentaçäo clínica grave, mas de bom prognóstico em crianças. É uma desordem imune e inflamatória do sistema nervoso periférico. Este estudo retrospectivo observou que a SGB é freqüentemente complicada por hipertensäo arterial e outras desordens autonômicas. A instabilidade cardiovascular se deve ao envolvimento do sistema nervoso autônomo e resulta em pressäo arterial lábil, arritmias cardíacas e hipovolemia. Durante um período de 13 anos(1982-1995), 21 crianças foram admitidas na UTIP do Hospital Säo Lucas, Porto Alegre, sul do Brasil. Oito pacientes usaram ventilaçäo mecânica. Os sintomas de distúrbios autonômicos foram vistos freqüentemente, em especial nos pacientes com evoluçäo clínica mais grave. Investigaçöes prévias dos mecanismos da hipertensäo associada com a SGB näo avaliaram a etiologia do fenômeno. Com os modernos suportes oferecidos pela terapia intensiva pediátrica, os óbitos para SGB tornaram-se raros. Näo houve mortes no grupo de pacientes estudado.


Assuntos
Hipertensão , Polirradiculoneuropatia , Unidades de Terapia Intensiva , Pediatria
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